segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Série fotográfica "Red Hot" retrata a beleza do homem ruivo

Cabelos e barbas da cor de labaredas, pele e olhos claros, sardas em todo o rosto, os ruivos são uma espécie rara e isso lhes confere um charme especial. Se há quem não seja apreciador, também há quem tenha fetiches com eles. Pra essa camada da sociedade surgiu uma série fotográfica denominada “Red Hot, no qual estrelam belos ‘cenourinhas’.
O peculiar ensaio é de autoria do fotógrafo Thomas Knights e deu origem a uma exposição que por enquanto ocupa The Gallery, em Londres. Tem feito sucesso graças às caraterísticas muito particulares dos homens ruivos, realçando toda a sua beleza.
A série é também uma oportunidade pra refletir sobre a marginalização de determinados grupos na sociedade e a ideia de beleza e identidade no mundo moderno.
Abaixo o trailer da série:

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Para uma ruiva (de Hermeto Giménez)



O contraste perfeito: Branco, Vermelho e verde; 
O Branco, delicado, como a luz da lua cheia que deixa-me imóvel; 
Os olhos Verdes, da natureza ainda desconhecida, inexplorada, que se tornam azuis trazendo a calmaria de um mar em fúrias e de um céu em paz; 
O cabelo Vermelho, que assim como o sol e o ouro, brilham e se notam de longe a beleza que nasce aos olhos. 
A água gelada que ferve ao seu mais sútil toque; 
O olhar, que atravessa a alma e acorda todos sentimentos ainda desconhecidos; 
As pintas, que brilham em seu rosto sem nenhuma imperfeição, nenhuma nuvem como uma linda noite estrelada; 
A nobreza, a postura, a perfeição; 
a inquietação de meu coração que hoje anda desnudo; 
Esse que toca os sonhos mais animalescos e profundos de um poeta e que desperta um monstro... chamado amor e paixão.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Ruivos estão em extinção?

NÃO. O mito ganhou força em 2007, quando a revista National Geographic dos EUA comentou artigos científicos que previam o fim do cabelo vermelho até 2060. Entretanto, a própria publicação duvidava desse futuro trágico. Segundo estudos, o baixíssimo índice de ruivos pelo mundo (cerca de 2% da população) se deve a uma mutação do gene no norte europeu há milhares de anos. Com a mistura da globalização, o gene ficou ainda mais raro, mas não significa que vá sumir, podendo apenas ficar inativo por algumas gerações. Para ter um filho ruivo, é necessário que ambos os pais possuam uma das cinco variações do gene recessivo MC1R e as transmitam para o herdeiro. Caso só um dos pais apresente a variação, existe a possibilidade de nascer um bebê que, apesar de loiro ou moreno, seria portador do gene variante, podendo gerar um netinho ruivo se casado com outra portadora.

domingo, 25 de agosto de 2013

Reportagem do I Encontro nacional de Ruivos. Esse ano tem a 2ª edição! ;)

Vídeo com matéria sobre o I Encontro Nacional de Ruivos que aconteceu em São Paulo no ano passado.
Neste ano vai ter a 2ª edição que acontecerá na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro nos dias 07 e 08 de setembro de 2013.
Quem for ruivo natural ou conhecer algum não pode deixar de ir! :)

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Mini Documentário sobre ruivos

Os vários tons de vermelho e as sardas no corpo também já foram temas de documentário, que mostra que os ruivos vão além da cor do cabelo.
Para mostrar as características e os fatos curiosos que acompanham essa parcela da população, estudantes de comunicação social da Universidade Federal Fluminense (UFF) fizeram um filme sobre rutilismo. O documentário “Ruivos: Muito Além do Cabelo Vermelho” foi um trabalho de faculdade e, apesar de não serem da área de cinema, o documentário fez sucesso e participou do Festival Brasileiro de Cinema Universitário que aconteceu em agosto, no Rio. De acordo com a produtora do documentário, a estudante Karla Vidal, a ideia para o vídeo surgiu de maneira natural.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Os "albinos puros", uma teoria para a origem dos ruivos



foto de tribo isolada na Índia

O historiador romano Cornelius Tacitus (56-118 A.D.) descreve algumas tribos isoladas, localizadas ao norte de Roma como pessoas de "olhos ferozmente claros, cabelos vermelhos, ombros largos e com pouca capacidade de trabalhar sob o sol", sendo que haviam alguns albinos com eles. Eram chamados de "albinos puros".
Posteriormente, estes seriam conquistados pelos romanos, que cultivavam o hábito de matar todos os homens e violentarem as mulheres, engravidando-as desta forma. Todos que nasciam dessas gestações eram considerados escravos e misturados com os demais.
Mas nem todos da tribo foram capturados, muitos fugiram para o norte europeu e para a ilha onde temos a Grã-Bretanha atualmente.
Como parte deste povo foi "absorvido" pelos romanos, isso explica a existência de ruivos e o "clareamento" do povo europeu em geral, que tinha a pele mais escura do que associamos atualmente.
Podemos notar que os ruivos oriundos do norte europeu tendem a ter a pele mais clara que os mais próximos do mediterrâneo.
Posteriormente, já em tempos modernos, foi localizada uma outra tribo isolada no norte da Índia com uma enorme concentração de albinos e ruivos, o que leva a conclusão que a mutação em si tem origem com o isolamento destes albinos.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A distribuição de ruivos na Europa




O mapa mostra a distribuição de ruivos na Europa. Como se pode ver, trata-se de uma distribuição irregular, com elevada presença de ruivos na Irlanda, Escócia e País de Gales, bem como na Rússia, que contam com uma população ruiva que representa mais de 10% da população total. Mas, por outro lado, a maioria das regiões possuem baixíssimo índice de ruivos, sendo a incidência quase nula.
Ainda, é difícil responder a algumas perguntas sobre estes dados genéticos – como o questionamento de que se, no passado, os ruivos já estiveram mais bem distribuídos em toda a Europa ou se sempre estiveram distribuídos dessa maneira como se encontram hoje mostrados no mapa, nunca tendo realmente se espalhado pelo continente europeu.
Importante lembrar que a manifestação fenotípica dos cabelos vermelhos ocorre quando um indivíduo tem dois alelos recessivos para o receptor da melanocortina 1 (MC1R). Este é um tipo de proteína de GPCR (um tipo de proteína que é normalmente encontrado incorporado na membrana de uma célula, e que muitas vezes medeia a transferência de informação a partir do exterior para dentro da célula, ou vice-versa ). O gene para esta proteína encontra-se no cromossoma 16. Em qualquer caso, se você tem os alelos recessivos, você produzirá feomelanina (o pigmento responsável pelos cabelos vermelhos e loiros e tom da pele) e não a Eumelanina (o pigmento marrom/preto). Assim, se o indivíduo tiver um alelo recessivo e um alelo dominante, então, ele não terá o cabelo vermelho (ruivo), muito menos terá se possuir ambos os alelos dominantes.

domingo, 7 de julho de 2013

Arte – Gustav Klimt, o pintor de ruivas



O austríaco Gustav Klimt nasceu em Viena, no dia 14 de Julho de 1862, e faleceu em 6 de Fevereiro de 1918, na mesma cidade.
A obra de Klimt é marcada por lindas mulheres ruivas que simbolizavam a mulher fatal, cheias de mistérios e muita sedução e eram retratadas como uma sensualidade marcante e declarada, com expressões de prazer e volúpia. Em suas obras as mulheres surgem despidas, numa atitude sem pudor, contrária ao pensamento dominante da sociedade de então, como uma provocação.
Tais ruivas eram pintadas com seus longos cabelos ondulantes que viriam a influenciar a Arte Nova e conceder às ruivas o status que tem hoje. ;)

quarta-feira, 19 de junho de 2013

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Constatações sobre o que é namorar uma RUIVA


Extrai esse texto dos comentários de um blog, o autor se identifica apenas por Zé. Como achei interessante, vou compartilhar com todos vocês as constatações do Zé sobre a namorada ruiva dele. :)
"Bom, eu namoro uma ruiva e, como se não bastasse ser ruiva natural, ela ainda é alta, magra e bonitona. Mas faltaram alguns aspectos no manual de caras que namoram ruivas que acho bom citar por cima:
1. O efeito nas crianças: a gente precisa se acostumar com as reações quase convulsivas de crianças diante da sua namorada ruiva. Primeiro por que elas não param de olhar e apontar e segundo por que tecem comentários como: “olha, mãe, aquela menina parece uma cenoura”. Crianças de colo, com sua elegância típica, costumam tentar colocar o cabelo na boca.
2. A questão da cor específica: o cabelo de uma ruiva não possui exatamente uma só cor. Depende muito da iluminação e, suspeito, do estado de espírito da moça. Em certos ambientes mais escuros, o cabelo da minha namorada adota um tom indefinido de laranja escuro. No clube, num domingo de sol, ela poderia ser usada como um sinalizador para aviões. Sem falar que, curiosamente, embora cabelo e sobrancelhas sejam ruivos, os pelos dos braços e pernas da minha namorada são loiros.
3. Ruivas são vermelhas: as vezes comunistas, mas, na maioria das vezes, apenas defensoras dos oprimidos, fãs de revoluções e estudantes de direito. Como a minha namorada".

quarta-feira, 8 de maio de 2013

SARDAS [por Sue Monk Kidd]




Aconteceu num dia em que estava com minha filha no zoológico. Vi uma avó com uma garotinha cuja rosto era salpicado de sardas vermelhas e brilhantes. As crianças estavam esperando numa fila para que um artista pintasse suas faces com patinhas de tigre.
– Você tem tantas sardas que ele não vai ter onde pintar – um menino gritou na fila. Sem graça, a menininha abaixou a cabeça.
A avó ajoelhou-se perto dela e disse:
– Adoro suas sardas.
– Mas eu detesto - ela replicou.
– Quando eu era menina, sempre quis ter sardas – disse a senhora, passando o dedo pela face da neta. – Sardas são tão bonitas!
A menina levantou o rosto:
– São mesmo?
– Claro – disse a avó. – Quer ver? Me diga uma coisa mais bonita que sardas.
A garotinha, olhando para o rosto sorridente da senhora, respondeu suavemente:
– Rugas.
Aquele momento me ensinou para sempre que, se olharmos para os outros com os olhos do amor, não veremos o que possam ter de feio. Apenas o que têm de bonito.